Este adorável pequeno assassino é um mistério envolto num enigma envolto num design de personagem inesquecível. Uma série de robots controlados à distância por um assassino humano? Um urso falante com uma série de duplos mecânicos? Uma IA sensível com uma fonte infinita de avatares ursos que se auto-destroem?
Três jogos depois, ainda não sabemos. O terceiro jogo serve apenas para aprofundar o mistério. Quem quer que seja ou o que quer que seja Monokuma, é um assassino. De estudantes do liceu, nem mais nem menos! No entanto, é fácil esquecer (ou, pelo menos, desvalorizar) este facto enquanto joga Danganronpa. A sua voz é divertida, mas maliciosa, e aquele riso – puhuhuhu! – nunca está longe.
Necessidade do urso
(Crédito da imagem: Spike Chunsoft)VOLTARIA ATRÁS?
(Crédito da imagem: Spike Chunsoft)
O criador da série Danganronpa diz que poderá regressar ao franchise no futuro
Mais importante do que a morte da identidade de Monokuma, sem dúvida, são os terríveis trocadilhos que eles lançam por todo o lado. Encaixar-se-iam bem aqui. Sabe, para além dos assassinatos e raptos.
Esse humor retorcido é o que torna o ursinho aterrorizante tão apelativo quanto assustador. Apesar de forçar um grupo de estranhos a uma situação mortal, Monokuma recusa-se a levá-la a sério. Tudo se transforma num jogo, uma série de verdadeiros mistérios de assassinato que não terminam até que uma pessoa fique de pé… ou todos estejam mortos.
Os assassinatos – pelo menos os cometidos pelo génio fofinho – são extravagantes, complicados e impregnados de um humor negro. O urso personaliza cada um deles de acordo com a vítima. As acções de Monokuma são impossíveis de defender, mas o urso/robô/AI/pessoa/o que quer que seja?
Um dos vilões mais memoráveis da ficção, e muito fácil de celebrar.
Este artigo foi publicado pela primeira vez na revista PLAY – Subscreva aqui para poupar no preço de capa, obter capas exclusivas e recebê-la todos os meses na sua porta ou no seu dispositivo.