Suicide Squad: Kill Arkham Asylum é uma banda desenhada de prequela sem limites para o novo jogo da Rocksteady

Suicide Squad: Kill the Justice League, da Rocksteady, é um dos jogos mais falados do ano até à data. Nele, um novo grupo da anárquica Task Force X da DC é reunido por Amanda Waller para assumir uma verdadeira missão impossível: assassinar a corrupta Liga da Justiça! Situado no universo dos jogos Batman: Arkham da Rocksteady, este é um jogo duro e ousado sobre os heróis e vilões da DC.

Mas, ao que parece, Kill The Justice League não é o primeiro confronto de Waller com Harley Quinn, Capitão Boomerang, King Shark e Deadshot. Uma nova banda desenhada de quatro edições, Suicide Squad: Kill Arkham Asylum, é lançada na próxima semana pela DC e funciona como uma prequela do jogo. Escrita por John Layman e desenhada por JesÚs HervÁs, com coloração de David Baron, a nova banda desenhada mostra Waller a visitar o Asilo Arkham com uma coisa em mente: encontrar os assassinos mais fortes, mais inteligentes e mais brutais para se juntarem ao seu novo Esquadrão Suicida.

Temos uma entrevista exclusiva com Layman e HervÁs sobre o novo livro e o jogo, mas primeiro, veja esta galeria de capas para a primeira edição, com trabalhos (da esquerda para a direita) de Dan Panosian, Ariel Olivetti, Kyle Hotz, Steve Beach e David Nakayama.

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Newsarama: Como resumiria a história de Suicide Squad: Kill Arkham Asylum em poucas frases?

John Layman: Amanda Waller está a tentar criar uma equipa de super-heróis (dispensáveis) para combater ameaças meta-humanas. Tem uma ideia que mata alguns coelhos com uma cajadada só: livrar-se de um monte de bandidos perigosos enquanto descobre quem são os bandidos MAIS perigosos e os manipula para que trabalhem para ela.

A banda desenhada funciona como uma prequela do próximo jogo. Havia uma lista de elementos que precisavam de ser incluídos na banda desenhada para a alinhar com o jogo?

Layman: Sim. O livro termina exatamente onde o jogo começa, por isso tivemos de chegar a esse ponto, seguindo a continuidade estabelecida nos jogos Arkham anteriores. Houve alguns desafios, um grande em particular, mas não posso falar dele sem revelar demasiado. Basta dizer que o encarei como um desafio divertido e acho que resultou bastante bem.

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JesÚs HervÁs: Tínhamos uma base muito sólida que tínhamos de respeitar. Felizmente, o trabalho concetual dos videojogos (tanto de Suicide Squad: Kill the Justice League como dos anteriores jogos Arkhamverse da Rocksteady Studios) é excelente, por isso foi uma grande vantagem poder partir desse material para desenvolver as nossas próprias ideias na série.

Arte de Suicide Squad Kill Arkham Asylum #1

(Crédito da imagem: DC)

O livro é brutal! JesÚs, é divertido desenhar cenas como o Tubarão-Rei a arrancar a cabeça a um tipo, ou a grande luta do Batman no primeiro número?

HervÁs: Claro! O bloodsplatter é uma das coisas mais agradáveis de desenhar! Desde o primeiro momento que o nosso objetivo era fazer um livro divertido acima de tudo, por isso temos muitas dessas cenas com sangue e lutas fixes. Foi muito divertido desenhar isto e espero que as páginas mostrem esse sentimento.

A Harley Quinn está em grande destaque. Ela tornou-se mais numa heroína/anti-heroína em algumas outras bandas desenhadas, por isso como foi voltar à Harley maníaca?

Layman: Sim. Acho que a Harley Rated-R é uma Harley divertida. Todos os protagonistas foram divertidos de escrever, mas a Harley era a minha favorita. E não é para me gabar, mas eu escrevo uma Harley muito boa. A DC devia dar-me mais trabalho com a Harley.

HervÁs: A Harley é uma personagem maravilhosa em qualquer interpretação dela, mas acho que tanto eu como o John gostámos muito de ter esta Harley a distribuir golpes de marreta da forma mais alegre.

Arte de Suicide Squad Kill Arkham Asylum #1

(Crédito da imagem: DC)

A Amanda Waller está a ser o centro das atenções da DC neste momento. John, qual é a sua opinião sobre esta personagem? Quem é ela para si?

Layman: Ela é interessante, porque em muitos aspectos é mais cruel do que os chamados vilões, mas está a trabalhar para os bons. É um pouco como o Esquadrão Suicida em poucas palavras: demónios a trabalhar para os anjos.

JesÚs, como é que tem sido trabalhar com o colorista David Baron? Que qualidades é que ele traz à sua arte?

HervÁs: Acho que o trabalho do David aqui é ótimo, ele sabe sempre como dar a cada página o que ela precisa e conseguiu aquele tom de história de prisão para a série que eu queria.

Layman: Vou só acrescentar aqui que o David Baron é um dos meus melhores amigos no mundo, por isso fiz pressão para o ter no livro. Felizmente, não foi preciso muito esforço, porque o Baron é também um colorista fantástico. Ele e JesÚs são uma combinação ideal. O livro está fantástico.

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Arte de Suicide Squad Kill Arkham Asylum #1

(Crédito da imagem: DC)

Algum de vocês já jogou o jogo Kill the Justice League?

Layman: Não! Tenho muitas notas e documentos sobre o que vai acontecer, mas ainda não o joguei. Mal posso esperar para o jogar. Qualquer desculpa para escrever menos banda desenhada, ganhar menos dinheiro e falhar mais prazos!

HervÁs: Tivemos acesso a muito material para fazer a série, mas ainda não a joguei. Obviamente que estou ansioso por a jogar.

Há alguns Easter Eggs para o jogo na banda desenhada?

Layman: Não sei se há Easter Eggs específicos, mas há algumas questões levantadas no livro que são respondidas no jogo, e cenas que têm mais ressonância para os jogadores se tiverem lido a banda desenhada.

HervÁs: Como já disse, tivemos acesso a muito material do jogo durante o processo, por isso não faz mal nenhum aos leitores estarem atentos aos pormenores.

Suicide Squad: Kill Arkham Asylum #1 (of 4) é publicado pela DC a 6 de fevereiro.

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